Inicia-se o TEMPO DO ADVENTO carregado de eventos
recentes e futuros que merecem ser unificados num
único anseio presente no coração de cada mulher e
homem do nosso tempo: PAZ E ESPERANÇA.
O Papa Francisco encontra-se, pela primeira vez, no continente
africano, o mundo continua em choque depois dos
terríveis atos de Paris, a Igreja prepara-se para abrir o Ano
Santo da Misericórdia, Portugal aguarda os primeiros passos de um governo insólito, o olhar
de muita gente perde-se angustiante no espaço aéreo cada vez mais campo de guerra.
As palavras do Evangelho deste primeiro Domingo soam apocalípticas: «Haverá sinais no
sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a
agitação do mar. Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo,
pois as forças celestes serão abaladas».
E parecem escritas de propósito para nos assustar ainda mais.
Que fazer? Há quem desligue todos os noticiários e não queira ser envenenado com esta
onda negra que nos ameaça. Como reagir, como navegar neste oceano que ruge e que nos
enche de pavor?
A mensagem cristã não é artificial, porque não é nossa, mas de Jesus Cristo. Ele vem «com
grande poder e glória». É a força do amor e não da violência, é a beleza da ternura e não do
ódio. Por isso, entramos no tempo litúrgico do Advento, com esperança, levantando a cabe ça, erguendo o olhar, porque a palavra de Jesus não é uma ilusão, é sim uma certeza.
Perante o receio de ataques terroristas, durante a viagem do Papa a África, o mesmo Francisco
quis ir, apresentando-se como peregrino de paz: «O vosso querido País - disse num vídeo mensagem antes de iniciar a viagem - sofre há demasiado tempo de uma situação de
violência e de insegurança, da qual muitos de vós são vítimas inocentes. O objetivo da
minha visita é sobretudo levar, em nome de Jesus, consolo e esperança. Espero de coração
que a minha visita possa contribuir, de uma forma ou de outra, para atenuar as feridas e
favorecer as condições por um futuro mais sereno para a República Centro-Africana e
todos os seus habitantes».
Iniciamos um tempo belo que nos leva ao Natal, a festa da luz que vence todas as trevas
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