segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Inicia-se o TEMPO DO ADVENTO

Inicia-se o TEMPO DO ADVENTO carregado de eventos recentes e futuros que merecem ser unificados num único anseio presente no coração de cada mulher e homem do nosso tempo: PAZ E ESPERANÇA. O Papa Francisco encontra-se, pela primeira vez, no continente africano, o mundo continua em choque depois dos terríveis atos de Paris, a Igreja prepara-se para abrir o Ano Santo da Misericórdia, Portugal aguarda os primeiros passos de um governo insólito, o olhar de muita gente perde-se angustiante no espaço aéreo cada vez mais campo de guerra. As palavras do Evangelho deste primeiro Domingo soam apocalípticas: «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar. Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas». E parecem escritas de propósito para nos assustar ainda mais. Que fazer? Há quem desligue todos os noticiários e não queira ser envenenado com esta onda negra que nos ameaça. Como reagir, como navegar neste oceano que ruge e que nos enche de pavor? A mensagem cristã não é artificial, porque não é nossa, mas de Jesus Cristo. Ele vem «com grande poder e glória». É a força do amor e não da violência, é a beleza da ternura e não do ódio. Por isso, entramos no tempo litúrgico do Advento, com esperança, levantando a cabe ça, erguendo o olhar, porque a palavra de Jesus não é uma ilusão, é sim uma certeza. Perante o receio de ataques terroristas, durante a viagem do Papa a África, o mesmo Francisco quis ir, apresentando-se como peregrino de paz: «O vosso querido País - disse num vídeo mensagem antes de iniciar a viagem - sofre há demasiado tempo de uma situação de violência e de insegurança, da qual muitos de vós são vítimas inocentes. O objetivo da minha visita é sobretudo levar, em nome de Jesus, consolo e esperança. Espero de coração que a minha visita possa contribuir, de uma forma ou de outra, para atenuar as feridas e favorecer as condições por um futuro mais sereno para a República Centro-Africana e todos os seus habitantes». Iniciamos um tempo belo que nos leva ao Natal, a festa da luz que vence todas as trevas




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