quarta-feira, 28 de março de 2018

Visita de estudo Parque Monges_ Alcobaça


No dia 20 de maio, todos os alunos do 5º e 6º ano que frequentam as aulas de EMRC, rumaram ao parque dos monges em Alcobaça. O Parque é constituído por várias vertentes: Ambiental, Zoológico, Aventura, Temático, Animação visando criar experiências únicas, pela forma como as mesmas recriam a forma de viver dos monges da Ordem de Cister. A partida foi às 8.30. A viagem decorreu com normalidade e com muita diversão proporcionada quer pelos alunos quer pelos professores. No Parque vimos muitos animais, alguns que não vemos com frequência em Portugal, tais como:  Alpacas; Canguru; Macaco Verde; Guaxinins; Esquilo Tricolor; Porco Vietnamita; Burro; Cabras Anãs; Ovelhas Churras; Cavalos; Galinhas; Patos Reais, e todos restantes animais que fazem parte da Fauna inerente aos 8 hectares ocupados pelo parque. De seguida fomos fazer atividades radicais canoagem, slide do abade e tiro ao alvo! Foi o delírio! Chegada a hora de almoço, tivemos que repor as nossas energias com a comida que levámos e fizemos um piquenique. O tempo estava ótimo e foi muito agradável!

            De barriga cheia fomos explorar o parque, visitámos o jardim Bíblico onde vimos algumas plantas mencionadas na Bíblia. Adorámos o jardim das Oliveiras. Às 15 horas assistimos a uma peça de teatro sobre Pedro e Inês de Castro. Seguiu-se o museu dos doces. Muitos dos que ali se fabricam têm origem nas receitas das monjas doceiras. Tempo para a Rota das Maçãs; percurso pedestre ao longo de um curso de água, onde se pode observar todo o processo de um Pomar da Maçã de Alcobaça. Lanchámos e depois fomos visitar a aldeia medieval que também era dentro do parque. Havia uma loja onde faziam armaduras, o armeiro e uma tecedeira a fazer tecido num pequeno tear. Havia, ainda, a casa do ferreiro e do carpinteiro. Visitámos a igreja onde os antepassados iam todos os dias à missa. Finda a visita tempo para a foto de grupo e regresso à nossa escola. Uma experiência a repetir onde alunos e professores conviveram entre si, promovendo deste modo, os valores humano-cristãos da solidariedade, do respeito, do diálogo e da partilha, num ambiente alegre e descontraído. A docente agradece a todos os professores acompanhantes que contribuíram para que a visita fosse um sucesso!


EMRC_ PÁSCOA



Na última semana de aulas, realizámos várias atividades relacionadas com a Páscoa. 
Desde o 1º ciclo ao terceiro todos se envolveram de forma motivada. 

























































terça-feira, 27 de março de 2018

O homem das mãos atadas_ parábola

Refletir sobre a liberdade e o que se faz com a vida.
 Era um homem como todos os outros. Um homem normal. Tinha qualidades positivas e negativas. Não era diferente.
Um dia tocaram à sua porta. Quando foi abrir encontrou alguns amigos. Eram vários e tinham vindo todos juntos.
Os seus amigos ataram-lhe as mãos.
Depois disseram-lhe que era melhor assim. Com as mãos atadas não poderia fazer nada de mal (esqueceram-se de lhe dizer que também não poderia fazer nada de bom).
E foram-se embora, deixando um guarda à porta para que ninguém lhe desatasse as mãos.
Ao princípio andava desesperado e tentou romper as cordas. Quando se convenceu que era inútil tentar libertar-se, tentou, pouco a pouco, acomodar-se à situação.
Pouco a pouco, conseguiu aprender a subsistir com as mãos atadas. Inicialmente até tirar os sapatos era difícil. Houve um dia em que até um cigarro conseguiu acender com as mãos atadas. E começou a esquecer-se que antes tinha tido as mãos livres…
Passaram muitos anos. O homem acostumou-se às suas mãos atadas.
O seu guarda costumava recordar-lhe as coisas más que, lá fora, os homens com as mãos livres faziam (claro que se esquecia de contar das coisas boas que faziam).
Os anos continuaram a passar. O homem chegou a acostumar-se às suas mãos atadas. E o seu guarda recordava que desde aquele dia em que lhe tinham atado as mãos, o homem não tinha feito nada de mal (mas esquecia-se de lhe dizer que também não tinha feito nada de bom). E o homem começou a acreditar que era melhor viver com as mãos atadas.
Além disso… já estava habituado às cordas!
Passaram muitos, muitíssimos anos…
Um dia, os seus amigos, surpreenderam o guarda, entraram em casa, cortaram as cordas que atavam as mãos do homem.
- Já és livre, disseram-lhe.
Mas tinham chegado demasiado tarde.
As mãos do homem estavam totalmente atrofiadas 

Dinâmica:
O professor escolhe um aluno para representar o homem atado. O professor sério, leva o tempo que for preciso para o atar com muitos e difíceis nós. Não se trata de aleijar o aluno, mas de o atar de forma que não se possa mexer. Ficará atado no meio da sala.
O professor pedirá uns minutos de reflexão.
O professor pede que cada um exprima o compromisso sério e viável que os torne mais livres. A si e aos outros. Ao mesmo tempo devem desatar um dos nós que amarram o colega.
As primeiras tentativas não serão aceites pelo professor que pode invocar falta de seriedade ou superficialidade. Depois de um silêncio, pedirá à turma que sejam valentes e tratem de libertar o colega com atitudes que impliquem  realmente mudanças nas suas vidas. O professor, que se mostrou duro e exigente, encolhe os ombros e deixa que o grupo delibere e actue em consequência.
Normalmente, o grupo, depois de uns momentos de dúvida, conseguirá comprometer-se com uma série de atitudes, que pela forma como foram propostas, significará muito para eles.
O colega atado é finalmente libertado e o professor felicita o grupo por ter dado um grande passo rumo à liberdade.