É já amanhã a estreia de Aristides de Sousa Mendes – O Cônsul de Bordéus. A longa-metragem relembra a história de um célebre diplomata português que salvou cerca de 30 mil vidas durante a Segunda Guerra Mundial.
A coragem e determinação de um homem que ousou desafiar António Oliveira Salazar está no cerne do filme .
Aristides de Sousa Mendes foi cônsul geral português na cidade de
Bordéus, em França, e emitiu vistos para a entrada em Portugal a todos
os refugiados, sem olhar a nacionalidades, raças, religiões ou
convicções políticas. Desta forma, desafiou todos os princípios e ordens
diretas do governo de Salazar e salvou milhares de vidas que seriam
sujeitas aos campos de concentração.
Em 1966, Israel distinguiu-o como “Justo
Entre as Nações” pelo papel fundamental que exerceu ao evitar o
extermínio de 10 mil judeus. Sousa Mendes recusou-se a entregar pessoas
aos campos de concentração nazis, tendo argumentado com a mítica frase: “Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus“. No entanto e apesar da conduta nobre, humana e heróica, terminou a sua vida na pobreza e no esquecimento.
Filme obrigatório para quem conhece e
admira o papel catalisador que teve Sousa Mendes e para quem ainda não
tem noção da preponderância histórica deste diplomata oriundo de Cabanas
de Viriato, distrito de Viseu.
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