Fátima era, uma aldeia humilde, escondida na Serra de Aire,
em 1917 a Mãe de Jesus falou a três crianças:
Lúcia de 10 anos, Francisco de 8 e Jacinta de 7 anos,
habitavam todos em Aljustrel, um lugar a 2 km de Fátima,
onde as pessoas na sua maioria eram pastores e agricultores.
Lúcia tinha um coração de ouro, bondosa e obediente, esperta e sobretudo meiga, todos lhe queriam bem. Aprendeu a catequese com a sua mãe e fez a Primeira Comunhão aos seis anos, e nunca mais esqueceu o que a mãe lhe disse na ocasião: ”Sobretudo pede a Jesus que te faça uma Santa”. Ao completar 7 anos os pais confiaram-lhe a guarda do rebanho. Lúcia escolheu como seus companheiros os seus primos Francisco e Jacinta.
Francisco tinha
um coração terno e uma alma límpida, era pacifico e condescendente.
Admirava as belezas da Natureza; amava a música e passava horas a tocar o
seu pífaro de cana.
Jacinta sua irmã era muito sensível. Uma grande amizade a unia à sua prima Lúcia. Costumava rezar no silêncio dos penedos e dos vales.
Todas as manhãs, cedinho os pastorinhos saíam com o rebanho.
Os Pais tinham-lhes recomendado que depois da merenda rezassem o Terço.
Mas os três companheiros arranjaram um bom modo de acabar depressa: ao passar as contas diziam ...
Avé Maria...Avé Maria...e no fim muito pausadamente Pai Nosso.
Um
ano depois a 13 de Maio de 1917, domingo, depois de terem ido à Missa,
os três Pastorinhos levaram o rebanho para a Cova da Iria. Ao meio dia
viram um relâmpago, iam a correr para casa quando viram uma Senhora,
mais brilhante que o Sol, toda vestida de branco sobre uma carrasqueira.
Neste livro, o poeta Amadeu Baptista viaja até ao mítico dia 13 de Maio
de 1917 em que, na Cova da Iria, em cima de uma azinheira, apareceu
brilhando a Virgem Maria. desvenda-nos o milagre de Fátima e
contagia-nos com a magia da aparição. Fala-nos de um clarão muito forte
que ainda hoje ilumina Fátima; de uma história de fé… a fé de três
crianças – Lúcia, Francisco e Jacinta –, dos três pastorinhos.
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